Veja, ouça e
Sinta o furor do vento que beija
Vento veloz que despenteia, desata, desnuda e então muda
Que vem varrendo várzeas, uivos e vozes ferozes
Arranca, desanda, desama, derrama e mistura
Os versos e os vasos, e as vozes e os uivos de outros ventos vorazes
Encarna, descarna, atravessa voando, vazando, parando...
Então suspende o deleite, se cala. Um sussurro reclama...
- Ele passa e não sente nada