Volúpias insaciáveis, incita
Desejos a emigrarem da mente
E materializarem-se em calafrio entorpecente,
Em suor gélido, mas ardente.
Com a volúpia cresce e se cria
Incontrolável prazer pela ira
Unhas dentes cabelos bocas
Peles úmidas, febris, trêmulas.
Arquejante epifania
Da noite faz-se o dia,
Do pecado se extrai a sinfonia,
Do suspiro, a melodia
E assim, no gozo nasce a sincronia.